sexta-feira, 8 de julho de 2011

AFINAL, O QUE É LIXO?

DEFINIÇÃO
Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e jogamos fora. Os dicionários de língua portuguesa definem a palavra como sendo: coisas inúteis, imprestáveis, velhas, sem valor; aquilo que se varre para tornar limpa uma casa ou uma cidade; entulho; qualquer material produzido pelo homem que perde a utilidade e é descartado.

Você já parou pra pensar que muito do que jogamos fora e consideramos sem valor pode ser aproveitado por outras pessoas?

Ué, mas se serve pra outras pessoas então não é lixo!

É isso aí, tá na hora de revermos o significado dessa palavra!

Que tal “tudo aquilo que foi descartado e que, após determinado processo, pode ser útil e aproveitado pelo homem”?

Os materiais que ainda podem ser usados para outros fins mesmo depois de serem descartados, passarão a ser chamados de MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS; já aqueles materiais que precisam ser descartados, mas após sofrerem transformações podem novamente ser usados pelo homem passarão a se chamar MATERIAIS RECICLÁVEIS!!!
Por exemplo: aquela famosa poltrona feita de garrafas do tipo PET é um reaproveitamento. Por outro lado a transformação química e física da garrafa PET em fibras de poliéster para a fabricação de tecido para roupas é um processo de reciclagem .

publicado por: http://www.reciloteca.org.br/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

EcoAgência > Notícia




Contaminação química

Sábado, 11 de Junho de 2011
Isopor jurado de morte

O estado norte-americano da California está em vias de proibir a utilização do poliestireno (matéria-prima do isopor, derivada de petróleo) em embalagens.

Por Regina Scharf - Mercado Ético

O isopor está entrando para o corredor da morte que já é ocupado pelas sacolas plásticas, os organoclorados e o CFC. Os produtos e substâncias que ali entram enfrentam progressivas restrições que dificultam ou impedem sua comercialização, com a finalidade última de tirá-los do mapa por causa dos seus impactos ambientais. O estado norte-americano da California, pioneiro em vários frontes da sustentabilidade, está em vias de proibir a utilização do poliestireno (matéria-prima do isopor, derivada de petróleo) em embalagens. A decisão foi anunciada na semana passada pelo Senado estadual, mas ainda terá de ser ratificada pela Assembléia Legislativa. Ela provavelmente entrará em vigor em 2014, segundo o Los Angeles Times.

Cinquenta cidades californianas, incluindo San Francisco, Santa Monica e Malibu, já haviam tomado decisão semelhante.O isopor é muito difícil de degradar, acumula-se em rios e é frequentemente ingerido por animais. Estatísticas do Departamento de Transportes da California indicam que ele representa 15% do entulho que entope canalizações na California. Também é o segundo tipo de resíduo mais comum nas praias do estado. Além disso, ele é uma cadeia de moléculas de estireno, substância que a EPA olha com desconfiança.
Ela indica uma série de efeitos negativos observados naqueles expostos continuamente ao estireno, como dores de cabeça, depressão, perda auditiva, problemas neurológicos. E, embora a agência ambiental norte-americana não faça uma declaração definitiva a respeito, indica que: “Vários estudos epidemiológicos sugerem que pode haver um vínculo entre a exposição ao estireno e um aumento no risco de leucemia e linfoma. Entretanto, as evidências não são conclusivas devido à exposição a múltiplas subtâncias químicas e informação insuficiente sobre os níveis e a duração da exposição”.
Claro, os problemas apontados pela EPA foram observados em trabalhadores que tiveram exposição profissional, intensa e prolongada, ao estireno. Mas o risco está aí, principalmente se lembrarmos que o isopor é extremamente comum nos restaurantes e cafés dos Estados Unidos, que servem cafés, milkshakes, sanduíches e refeições para viagem nesse tipo de embalagem.

Mercado Ético/EcoAgência

domingo, 1 de maio de 2011

ADEMA : Convênio entre Semarh e Prefeitura leva Itabaiana a ter órgão licenciador ambiental

Mais um marco na história do Meio Ambiente do Estado de Sergipe foi concretizado hoje, dia 26 de abril. Na manhã desta terça-feira, um convênio que autoriza a Prefeitura de Itabaiana a exercer as atividades de licenciamento ambiental no município foi assinado pelo secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes, e o prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo, durante solenidade realizada na Câmara Municipal de Vereadores.

 

Com o convênio, que visa à cooperação técnica e administrativa para o licenciamento ambiental e fiscalização das atividades consideradas de impacto local, Itabaiana passa a ser o primeiro município do Estado a ter o direito de emitir licença ambiental para os empreendimentos no município. Isso possibilita a agilidade na emissão da licença dos empreendimentos locais, adquirida por meio da celeridade dos processos a serem analisados por técnicos do próprio município.

Para o secretário do Meio Ambiente, que preside a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Itabaiana ter hoje o seu órgão licenciador ambiental representa o desafogamento da Adema, por ser o órgão o único a realizar o procedimento de fiscalização e licenciamento ambiental em todo o Estado e ainda, o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente, o Sisnama.

“Recentemente conseguimos criar junto a 20 prefeituras do território Agreste Central o primeiro Consórcio Público de Saneamento Básico com vista na gestão do lixo. A iniciativa emociona-me como gestor, por ver o lado belo que a política tem, que é a de poder conseguir o bem da transformação, afim de atender ao interesse do povo. E hoje, felizmente, mais um a ato pioneiro acontece no Estado”, afirmou Genival.

Ainda em seu discurso na solenidade de assinatura do convênio, o secretário afirmou que Itabaiana passa a fiscalizar e a emitir a licença ambiental dos empreendimentos da sua cidade, que é a segunda maior metrópole do Estado. “Tanto o consórcio público quanto a descentralização da licença ambiental da Adema para o município são fatos que acontecem para o favorecimento da qualidade de vida da população, atendendo assim às diretrizes do Sistema Nacional”, frisou.

Genival chamou a atenção da equipe de fiscais para as responsabilidades que eles carregam. “Você terão a partir de agora representatividade nacional. O que assumem hoje vai além dos muros da cidade e isso é um progresso muito grande. Mas quero alertar para o bônus e o ônus que o licenciamento traz.

O bônus é fato, é a prática da atividade e a receita do município. O ônus é a responsabilidade do que autorizam. Atenderão tão somente à Constituição Federal. O passo irregular será de conhecimento do Ministério Público, órgão atento às transgressões no Estado é que irá agir com rigor sobre o que lhe impunha”, alertou.

Segundo o prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo, o município tem a característica de trabalhar politicamente correto. Destacou que não haverá relaxamento com o rigor ambiental no município.

“Somos o primeiro município a licenciar e seremos exemplo para os demais que virão a partir do nosso modelo. Agradeço ao Governo do Estado pelo investimento na capacitação dos gestores do meu município, num total de seis técnicos da nossa prefeitura, e em especial ao secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes. A maneira como ele se desempenha pela causa, é quem faz toda a diferença. O desempenho do gestor foi, sem dúvida alguma, quem facilitou para que toda essa revolução positiva do Meio Ambiente em Sergipe estivesse acontecendo nos dias de hoje. Itabaiana está inserida no primeiro consórcio público que acabará com o lixões a céu aberto e hoje passa a ser a primeira cidade do Estado a ter um órgão licenciador ambiental”, comemorou o fato.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Capacitação/Sergpe, Lício Valério, que é o superintendente de Educação Ambiental da Semarh, Itabaiana colhe os seus louros após um ano de realização do curso do Programa Nacional de Capacitação(PNC). O trabalho é realizado pela Semarh, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente(MMA).

“Com a realização do curso de Capacitação de Gestores Ambientais no Estado, por meio do PNC/Sergipe, mais de 200 gestores, componentes dos oito territórios de Sergipe, estão aptos a executarem em suas cidades, através da Prefeitura Municipal, a implementação do Sistema Municipal de Meio Ambiente”, afirmou Lício Valério.

PNC

O PNC em Sergipe durou cinco meses e foi iniciado no mês de abril do ano passado. Os cursos foram realizados em Aracaju, abrangendo todos os territórios do estado e agrupados em 5 pólos de capacitação: Grande Aracaju e Leste Sergipano, Médio Sertão e Alto Sertão Sergipanos, Agreste Sergipano, Sul e Centro Sul Sergipano e Baixo São Francisco.


Participantes

Além dos técnicos ambientais que irão trabalhar no órgão licenciador ambiental do município, a qual é composto por uma equipe multidisciplinar, participaram da solenidade de assinatura do convênio os prefeitos dos municípios de Arauá, Malhador e Macambira, os vereadores da Câmara de Itabaiana, representantes de ONG's , o corpo da Imprensa local e a comunidade em geral.

Fonte: ASCON - ADEMA

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fonte:Saneamento Ambiental OnLine n°493 - 2/4/2011


LIXO

Embalixo assina contrato coma Braskem para fabricar sacola verde

A Embalixo, fabricante de sacos para lixo, assinou contrato com a Braskem para fabricação, com exclusividade, do saco para lixo feito de matéria-prima 100% renovável no Brasil. O Embalixo Sustentável, como o produto é chamado, é produzido a partir do plástico verde Braskem e está sendo lançado nas medidas especiais para a lixeirinha da cozinha, pia e do banheiro, além dos padrões do mercado nacional 15 L, 30 L, 50 L, 100 L e no tamanho especial 110 L, especialmente voltado para condomínios e jardins, onde se faz necessário sacos bem resistentes.





Fonte:Saneamento Ambiental OnLine n°493 - 2/4/2011


ABASTECIMENTO

55% dos municípios brasileiros devem ter problema em 2015

Segundo estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), cerca de 55% dos municípios brasileiros (3.059 cidades) terão problemas de abastecimento de água em 2015. O estudo revela que serão necessários R$ 22,2 bilhões em investimentos para evitar um colapso até 2025. Atualmente, 16% das cidades brasileiras sofrem com problema de abastecimento. A ANA informa ainda que será preciso R$ 70 bilhões para tratar o esgoto despejado nos rios, e que impedem a reutilização das águas. Os dados fazem parte do Atlas de Abastecimento Urbano de Água, mapeamento completo de todos os 5.565 municípios do País.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Governo Federal tem até junho para definir critérios de logística reversa

Grupo interministerial apresentou seu calendário de atividades e tem quatro meses para divulgar as normas para projetos de coleta de resíduos

Mais notícias

21/02/2011 - Cadeias Produtivas
Consumidores brasileiros também podem fazer consultas no Goodguide
Ferramenta online desenvolvida nos Estados Unidos informa sobre sustentabilidade de produtos; por aqui também surgem iniciativas semelhantes.
18/02/2011 - Sustentabilidade
Mundo precisa investir 2% do PIB para ter uma economia verde, diz Pnuma
Percentual corresponde a 1,3 trilhão de dólares; energia e gestão de resíduos estão entre as dez áreas consideradas fundamentais para o processo.

14/02/2011 - Resíduos
Artigo: O extraordinário impacto do lixo
Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando, por Jairo Bouer.



Dica da semana
Fazer coleta seletiva é moleza
É mais simples do que parece. Nos lugares públicos os resíduos são separados em plástico, metal, papel, vidro e orgânicos; mas, em casa, não precisa; basta separar o chamado lixo molhado (resíduos de banheiro e sobras de alimentos) do seco (plástico, metal, papel, vidro), para reciclagem. Você precisa de pouco espaço e reduz o lixo que vai para os aterros.

Fonte: http://www.akatu.org.br/.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Frente parlamentar acata requerimento de Márcio Macêdo  -
Reportagem TV CIDADE 21.02.2011 as 15:50

O deputado federal Márcio Macêdo (PT), teve requerimento aprovado pela Frente Parlamentar Ambientalista. O documento, que pede a criação de um grupo de trabalho para rediscutir a reforma do Código Florestal, foi entregue nesta quarta, 16, ao deputado federal Marco Maia (PT/RS), presidente da Frente, que se comprometeu em criar uma comissão.

Márcio Macêdo argumenta no requerimento a necessidade de se analisar e discutir o código, principalmente pelos aspectos polêmicos existentes nele. Entre eles estão as regras para as áreas de proteção permanente, a anistia de propriedades já desmatadas e a estadualização do código florestal. Outra questão que aponta para a volta do debate é a renovação da composição da Câmara, que chegou a 46% dos deputados.
O projeto do novo Código Florestal, que tem como relator o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B/SP), foi aprovado em Comissão Especial da Câmara, no ano passado e altera significativamente a atual legislação sobre o assunto, que data de 1965. A previsão é de que o projeto seja apreciado pelo plenário em março, o que é considerado como prematuro pelos ambientalistas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

07 DE JANEIRO DE 2011
Brasil supera meta e evita uso de 5 bilhões de sacolas plásticas em 2010


Desde junho de 2009, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou a campanha Saco é um Saco, os consumidores brasileiros deixaram de usar 5 bilhões de sacolas plásticas descartáveis, segundo dados do MMA divulgados no dia 5 de janeiro. A ação pretendia reduzir em 1,5 bilhão o número de sacolinhas.

Leia mais em http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/dicas

Se quiser falar com o Akatu, escreva akatu@akatu.org.br.

Para receber dicas e notícias diariamente, siga o Akatu no twitter: www.twitter.com/institutoakatu

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O novo governo e a questão ambiental

"Nunca, desde que me dei por gente, já disse "Senhor!" para alguém. E como é fácil dizer "Senhor!", quão grande é a tentação. De centenas de deuses me aproximei, e a cada um deles olhei no rosto e com ódio pela morte de seres humanos" - Elias Canetti - Sobre a morte Passaram-se as eleições e o País volta à sua rotina normal. A candidata eleita e seu partido começam a escolher sua equipe de governo e dão algumas indicações de como – e com quem – pretendem governar a nação. Esta é a hora em que os ganhadores analisam e discutem os pedidos de todos aqueles que ofereceram apoio político durante a campanha. Fato perfeitamente normal, que acontece em qualquer democracia. O problema é quando ministérios, autarquias e estatais são loteados e transformados em cabide de emprego para políticos e protegidos; gente que muitas vezes não tem preparo profissional ou moral para ocupar estes postos na administração pública. O mandato começa em 1º de janeiro de 2011, mas o novo governo já precisa ser montado e estabelecer suas prioridades, algumas brevemente mencionadas por Dilma em seu discurso de vitória.

Durante a campanha presidencial tanto Serra quanto Dilma pouco falaram da questão ambiental. Se o assunto foi mencionado, isto aconteceu somente como tema de fundo de algum pronunciamento. Faltaram – de ambos os candidatos finalistas – colocações claras sobre seu posicionamento em relação às mudanças pretendidas no Código Florestal, tema que conta com cada vez menos apoio. Pouco se falou concretamente da questão do saneamento, apenas mencionado no contexto do PAC. Faltou discutir a necessidade de desenvolvimento de um plano nacional de uso dos recursos hídricos, iniciativa de máxima importância em um país que tanto depende da agricultura e de hidrelétricas. Também não falaram os candidatos sobre o que pensam em relação ao desenvolvimento da matriz energética brasileira, nem mencionaram como pretendem associar o desenvolvimento da região amazônica com a preservação de seus recursos naturais. A implementação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos não foi sequer mencionada em qualquer discussão.

Por coincidência, realizou-se exatamente durante o período eleitoral brasileiro a décima Conferência sobre Biodiversidade, em Nagóia, no Japão. No relatório final do encontro, divulgado alguns dias depois, fica evidente que a situação ambiental em todo o mundo é preocupante. Já é consenso entre os especialistas, que a quantidade de recursos naturais necessários para manter a população mundial é maior do que sua disponibilidade – precisamos de 25% mais. Os estoques mundiais de água, pescados, florestas e solos cultiváveis estão diminuindo rapidamente. Por outro lado, com o aumento crescente da população, a procura destes recursos só tenderá a aumentar. A falta de áreas de expansão para a agricultura e a escassez de água provocarão aceleração da pobreza mundial, que já está crescendo devido à crise econômica pela qual passam muitos países. Uma das mensagens da Conferência – direcionada principalmente a nações em ritmo de rápido crescimento, como a China, a Índia e o Brasil – é que é preciso pensar no desenvolvimento sustentável, “crescer sem comprometer as condições de crescimento das próximas gerações”.

Este é o desfio do próximo governo na área ambiental: aliar o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais. Não se trata da preservação pela preservação. Trata-se da conservação de riquezas que serão muito importantes para a sociedade brasileira no futuro. O crescimento a todo custo tendo como referência somente o PIB, o produto interno bruto, deve ser substituído por um desenvolvimento baseado no IDH, o índice de desenvolvimento humano.

CRÉDITOS: Ricardo Rose http://ricardorose.blogspot.com/2010/11/o-novo-governo-e-questao-ambiental.html